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SUPER?VIT
Governo Central tem melhor resultado nas contas para abril em tr?s anos

Data da notícia: 2017-05-26 09:29:50
Foto: Arquivo/Ag?ncia Brasil

A queda das despesas e o refor?o de caixa do Imposto de Renda Pessoa F?sica fez as contas do Governo Central registrarem o melhor resultado para meses de abril em tr?s anos. No m?s passado, o Tesouro Nacional, a Previd?ncia Social e o Banco Central registraram super?vit prim?rio de R$ 12,569 bilh?es, o esfor?o fiscal mais alto para o m?s desde abril de 2014 (R$ 16,612 bilh?es).

O super?vit prim?rio ? a economia do governo para pagar os juros da d?vida p?blica. Por causa do in?cio do calend?rio de pagamentos do Imposto de Renda Pessoa F?sica, as contas do Governo Central nunca t?m resultado negativo em meses de abril. Neste ano, a arrecada??o foi refor?ada pelo aumento de R$ 7,8 bilh?es na cota-parte de compensa??es financeiras por causa do aumento do pre?o do petr?leo, que impulsionou os royalties pagos ao governo federal.

Apesar do super?vit em abril, o Governo Central continua a registrar d?ficit prim?rio (resultado negativo desconsiderando os juros da d?vida p?blica) em 2017. De janeiro a abril, as contas acumulam rombo de R$ 5,643 bilh?es. Este ? o segundo pior resultado da hist?ria para o per?odo, s? perdendo para o primeiro quadrimestre do ano passado, quando o d?ficit prim?rio estava em R$ 8,237 bilh?es.

Nos quatro primeiros meses do ano, as receitas l?quidas ca?ram 3,6%, descontada a infla??o oficial pelo ?ndice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA), mas as despesas totais acumulam recuo maior: 4,3%, tamb?m considerando o IPCA. O resultado ajudou a diminuir o d?ficit prim?rio acumulado em 2017 em rela??o ao mesmo per?odo do ano passado.

Em rela??o ?s despesas, a queda foi puxada pelas despesas n?o obrigat?rias, que ca?ram 23,6% em 2017 em valores corrigidos pela infla??o por causa da queda dos investimentos (obras p?blicas e compra de equipamentos), e pelas despesas obrigat?rias, que ca?ram 14,5% no primeiro quadrimestre.

O recuo dos gastos obrigat?rios ? puxado pela reonera??o da folha de pagamentos, que diminuiu em 36,7% a compensa??o paga pelo Tesouro Nacional ? Previd?ncia Social, e pela queda de 30,2% no pagamento de subs?dios e subven??es. Tamb?m contribuiu para a redu??o o n?o pagamento de cr?ditos extraordin?rios do Or?amento ocorridos no ano passado, que n?o se repetiram este ano.

As contas p?blicas, no entanto, continuam pressionadas pelos gastos com os benef?cios da Previd?ncia Social, que subiram 5,5% acima da infla??o nos quatro primeiros meses do ano, por causa do aumento do valor dos benef?cios e do n?mero de benefici?rios. Por causa de acordos salariais fechados nos dois ?ltimos anos, os gastos com o funcionalismo acumulam alta de 7,3% acima do IPCA de janeiro a abril.

As despesas de custeio (manuten??o da m?quina p?blica) acumulam queda de 15,9% em 2017 descontado o IPCA. A redu??o de gastos, no entanto, concentra-se nos investimentos, que totalizam R$ 8,161 bilh?es e ca?ram 60,3% de janeiro a abril, em valores tamb?m corrigidos pela infla??o.

Principal programa federal de investimentos, o Programa de Acelera??o do Crescimento (PAC) gastou R$ 5,336 bilh?es de janeiro a abril, redu??o de 64%. O Programa Minha Casa, Minha Vida executou R$ 509 milh?es, retra??o de 77,3% na compara??o com o mesmo per?odo do ano passado. Essas varia??es descontam a infla??o oficial.

Fonte: Wellton M?ximo ? Ag?ncia Brasil






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